Você não está só.

sábado, 2 de junho de 2012

Megguy, eu e Deus

             A cachorrinha da minha casa, Megguy, é uma figura. Agitada, hiperativa, adora uma folia, dada a brincadeiras. Para amenizar um pouco esta agitação dela, costumo comprar aqueles ossinhos – feitos de couro – próprios para este fim.

Outro dia, depois de dar a ela o mimo, fiz menção de que o tomaria de volta. Imediatamente ela rosnou e ameaçou morder-me. Obviamente que comecei a rir. Primeiro, porque não era minha intenção retomá-lo, embora eu tivesse demonstrado isso. Segundo, porque se eu quisesse, faria de qualquer forma, ela aceitando ou não. Afinal, fui eu quem o comprou.

Interessante que na nossa relação com Deus parece que fato semelhante acontece.

Proponho uma singela comparação.

Digamos que eu(na história acima narrada) seja Deus; a cachorrinha Megguy seja cada um de nós e o osso seja toda dádiva de Deus.

Deus, o Pai, concede-nos algo bom. Pense em algo. Vou utilizar, como exemplo, um emprego, um trabalho. Nós o aceitamos. Trabalhamos. Gostamos e durante o exercício do mesmo, Deus nos tira. Ele permite o ato da demissão. A primeira atitude é “rosnar”, reclamar, esbravejar, murmurar e brigar com Deus.

A reação do verdadeiro cristão deve ser: LEMBRAR e RECITAR o versículo da Palavra de Deus:“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8.28 O trabalho/emprego não foi nos dado por Deus? Não é Ele o nosso provedor? Cabe a Ele, e só a Ele retirar da nossa vida e devolver ou conceder um melhor, quando bem entender.

Crer que Deus irá providenciar outra fonte de renda não é fácil enquanto não se pode ver. Contudo, é isso que Deus espera de nós: confiança nEle. Essa confiança é exercitada através de um relacionamento diário com Ele.

É importante ter em mente que cada cristão (não de palavras, mas aquele com atitudes cristãs) tem o zelo do Pai. Se Deus permitiu a situação do desemprego é porque tem algo a ensinar e deseja que o filho aprenda a confiar no Pai.

Imagino que Deus, às vezes, queira tirar o “osso de couro” e conceder um gostos “filé suculento” aos seus filhos. E desiste diante das atitudes rebeldes: “- Não saio daqui.”;“- Daqui ninguém me tira.”; “-Deus me livre ir trabalhar em outro lugar.”; “-Quero ver você me tirar daqui.”; “- Deus sabe o quanto amo isso.”

A Palavra de Deus diz: “Ao Senhor pertence a terra, e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.” Salmo 24.1

Se tudo pertence a Deus, cabe a cada um de nós zelar pelo patrimônio alheio. Também, devemos agradecer ao Dono do Mundo cada presente que nos é concedido. E sempre ter em mente que é Ele quem nos dá o que precisamos. E tira, quando bem entende.

Oração: "Senhor Deus e Pai, venho a ti após a leitura desta mensagem reconhecendo que tenho murmurado em algumas situações. Creio que tu és Deus de Amor e tens sempre o melhor para teus filhos. Peço ao Teu Espírito Santo para me lembrar, em cada situação, que preciso reagir calmamente lembrando que és Soberano sobre cada situação. Agradeço-Te, em nome de Jesus. Amém."